Cinco equipes brasileiras se preparam para a maior competição de foguetes e satélites do mundo!

Olá pessoal! Hoje vamos falar sobre um assunto incrível que está deixando todo mundo empolgado: a Spaceport America Cup, a maior competição de foguetes e satélites do mundo. E a melhor parte é que teremos cinco equipes formadas por estudantes de universidades públicas brasileiras participando desse evento espetacular! É isso mesmo, pessoal! O Brasil estará muito bem representado nesse torneio que será realizado entre os dias 19 e 24 deste mês em três cidades do estado do Novo México, nos Estados Unidos. As instituições brasileiras que terão equipes competindo são: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Brasília (UnB).

A competição vai envolver um total de 158 times de 24 países diferentes, então dá para imaginar a dimensão e a importância desse evento, não é mesmo? Para deixar tudo ainda mais emocionante, a Spaceport America Cup é dividida em seis categorias, levando em consideração o tipo de motor usado (comercial ou desenvolvido pela própria equipe) e a distância alcançada pelo foguete. Agora, vamos conhecer as categorias em que nossas equipes brasileiras estarão competindo?

Na categoria de foguetes com motor sólido, de desenvolvimento próprio, que alcançam até 3 quilômetros de altura, teremos as equipes Minerva Rockets e Sats (UFRJ), GFRJ (UERJ) e Kosmos Rocketry (UFSC). Essas equipes estão preparadas para mostrar todo o talento e conhecimento adquiridos durante seus anos de estudo e dedicação. Já na categoria de foguetes com motor híbrido/líquido, de desenvolvimento próprio, também com alcance de 3 quilômetros de altura, estarão competindo as equipes Capital Rocket (UnB) e Projeto Jupiter (USP). São desafios e conquistas que prometem deixar todos nós de queixo caído!

Uma das estudantes que está participando dessa competição incrível é a Júlia Siqueira, uma jovem de 26 anos que cursa Astronomia e é a presidente da equipe Minerva Rocket e Sats, da UFRJ. A equipe foi fundada em 2016 e está levando para a competição o foguete Aurora, com 3 metros e 10 cm, e o nanossatélite de experimentos astrobiológicos, o MicrobioSat. Júlia contou que a equipe precisa desenvolver toda a estrutura e os componentes eletrônicos do foguete, o que é um processo bastante complexo. Porém, ela enfatiza que esse desafio é uma fonte de orgulho para todos os envolvidos. Imagina só, pessoal, estudar em escola pública, ingressar em uma universidade federal e ainda ter a oportunidade de desenvolver um foguete? Isso é simplesmente incrível! Júlia disse que, muitas vezes, quando olhamos de longe, parece que é algo extremamente difícil, quase irreal. Mas ela quer deixar claro que qualquer pessoa interessada pode chegar lá, pode aprender e ter a oportunidade de levar um projeto como esse para um cenário mundial e apresentá-lo para as maiores empresas aeroespaciais do mundo. É uma verdadeira competição de gigantes, enfrentando universidades renomadas como MIT, Stanford e Columbia.

É interessante ressaltar que, como a UFRJ não possui um curso específico de engenharia aeroespacial, a equipe acaba sendo multidisciplinar, contando com pessoas de diferentes áreas, desde administração até eletrônica. Júlia vê essa diversidade como um diferencial na competição, assim como a dedicação e o esforço de cada participante. Além de todo o trabalho envolvido no desenvolvimento dos foguetes, eles também precisam lidar com suas vidas pessoais, os estudos na universidade e outras atividades, como iniciação científica e estágios profissionais. É uma verdadeira maratona diária, mas todo esse esforço e dedicação trazem conhecimentos que vão além do ambiente acadêmico. Desenvolver uma tecnologia complexa de forma acessível, dentro do ambiente universitário, traz um panorama completamente diferente do que é possível realizar. Ela enfatiza que eles não estão brincando, estão construindo tecnologia de verdade. É simplesmente inspirador ver esses jovens talentosos se dedicando tanto e levando o nome do Brasil para um patamar cada vez mais alto.

Em resumo, a participação dessas cinco equipes de universidades públicas brasileiras na Spaceport America Cup é motivo de orgulho para todos nós. Eles estão representando o Brasil em uma competição de alcance global, enfrentando desafios que vão muito além das salas de aula. É uma demonstração de talento, dedicação e superação. Estamos torcendo por esses estudantes incríveis e desejando que eles alcancem resultados ainda mais grandiosos. Que essa competição seja apenas o começo de uma jornada brilhante para cada um deles. Voa, Brasil!