Cine Theatro Carlos Gomes recebe celebração de aniversário da Fanzinada e a banda Punho de Mahin
19/05/23
By:
IA Redação
O Vila Mundo é uma iniciativa do Instituto Acqua em parceria com a Catraca Livre
No sábado (20/05) das 13h às 19h, com entrada gratuita, o Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes, que fica na Rua Senador Fláquer, 110, no Centro de Santo André, recebe a celebração de doze anos da famosa Fanzinada.
Projeto idealizado e organizado pela artista e produtora andreense Thina Curtis, a Fanzinada é um marco na história da cultura nacional, sendo considerado um dos mais importantes eventos do país e da América Latina no que diz respeito aos fanzines (revistas autorais com as mais diversas linguagens, temas e formatos).
Nesta edição comemorativa de doze anos da Fanzinada, estarão reunidos mais de cinquenta escritores, quadrinistas, ilustradores e produtores da região e outras cidades, que irão expor suas obras e fanzines, em uma grande feira cultural. Estarão presentes nomes como o selo U-Zinagem, Thata Oliveros idealizadora da feira Clandestina e facilitadoras da Cooperativa Libertas, Zho Bertholini, Jurema Barreto, Pietro Vaughan, CoffinFang Store, Aretha Violeta, Lexy Comics, entre outros.
A programação da Fanzinada começa às 13h com um bate-papo sobre produção cultural, aberto a artistas, estudantes e demais pessoas interessadas em trocar experiências sobre a produção cultural independente.
Logo após, às 14h, acontece uma Oficina de Fanzines com o jornalista, editor, ilustrador e educador Márcio Sno, artista conhecido por sua extensa produção de zines e por coordenar oficinas de zines, HQs e brinquedos de papel. Criador do personagem Encostinho, o Diabinho Gente Boa, o artista tem seis livros publicados, já lançou documentários e produziu conteúdos audiovisuais para a internet. Nessa oficina, cada participante sairá com sua própria publicação.
Às 15h, acontece a exibição do documentário “Viver Para Lutar – Punk, Anarquismo e Feminismo: As Minas dos Anos 90” com bate-papo. O documentário retrata a cena anarcopunk no Brasil nos anos 90, que retoma a importante ligação entre punk, anarquismo e feminismo que floresceu naquele período. Questionando todo o contexto social em que viviam, as mulheres punks criaram coletivos, zines, bandas, redes, encontros anarcofeministas e projetos que trouxeram a tona as urgências do feminismo não só dentro das movimentações punks e anarquistas, mas para suas próprias vidas.
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